FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Intenção de consumo das famílias roraimenses volta a crescer em maio

Os dados da Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, mostram que no mês de maio o índice de consumo das famílias roraimenses foi de 101,8 pontos. Comparando com o mês de abril deste ano houve um pequeno aumento de apenas 1 ponto percentual, mas continua acima do nível de indiferença (100 pontos), em relação ao mesmo período do ano passado este aumento.

Dentre os índices que compõem o Intenção de Consumo das Famílias, o que apresenta o maior valor continua sendo o da perspectiva profissional. “Outros índices que ficaram acima do nível de indiferença foram o da perspectiva de consumo com 122,8 pontos; o do emprego atual com 119,2 pontos; e a renda atual, que também registrou valor de 119,2 pontos”, destaca o economista da Fecomércio-Roraima, Fábio Martinez;

“Por outro lado, as famílias roraimenses continuam pessimistas em relação ao momento para comprar bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, com índice de apenas 48,8 pontos, assim como em relação ao nível atual de consumo, com índice de 78,9 pontos”, avalia o economista.

Dados nacionais  

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias atingiu 94,6 pontos em maio, registrando uma queda de 1,7% em relação ao mês anterior e a a terceira seguida. Com esse resultado, o ICF se distancia da zona de otimismo e acumula 49 meses, ou seja, mais de quatro anos, de insatisfação quanto ao nível de consumo.

“A intenção de consumo das famílias depende muito do comportamento do mercado de trabalho, dos juros e da inflação. O cenário favorável do início do ano não está se sustentando, o que reflete na cautela do consumidor quanto aos gastos na aquisição de bens e serviços”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros, observando que o desemprego e a inflação têm crescido e os juros continuam altos.

 

 

Facebook
Twitter
Email
Imprimir