FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Dia dos Namorados deve movimentar o comércio

Estimativa prevê aumento de vendas em relação a 2020, mas ainda está 3,7% abaixo do registrado em ano anterior à pandemia.

O Dia dos Namorados em Roraima deve movimentar aproximadamente R$ 3,2 milhões em vendas, representando crescimento comparando ao mesmo período do ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e aponta um aumento no volume de vendas em Roraima de 29,5% em relação à mesma data em 2020, período marcado pelo início do processo de flexibilização da economia após as restrições impostas pela pandemia. As vendas, no entanto, devem ficar 3,7% abaixo do patamar verificado em 2019, período anterior da pandemia, quando o faturamento no Estado somou cerce de R$ 3,3 milhões.

Para o presidente do Sistema Fecomércio/RR, Ademir dos Santos, “a melhora na economia e o aumento da geração de empregos aqui em Roraima estimulam o aumento das vendas este ano, principalmente no setor de vestuários e acessórios, calçados, eletrônicos e perfumaria. Mas, o aumento dos preços dos produtos deve retrair uma melhora mais significativa para as vendas nessa data, que é considerada a sétima mais importante para o comércio”.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que o 12 de junho é importante para o varejo e que tende a ir além do comércio de bens, impulsionando também o setor de serviços, como a cadeia de restaurantes, estética e outros – um desafio extra enquanto a pandemia perdurar.

“Enquanto a vacinação coletiva não acontecer, os números tendem a ser mais tímidos do que em anos anteriores, sobretudo acompanhando o desgaste econômico. A gente espera que os empreendedores do setor se mantenham atentos e criativos como têm sido durante todo esse tempo de isolamento, para não perder a chance de se aproximar do público com segurança. Em especial os que atuam com serviços, que também devem se atentar a promover ofertas atrativas”, avalia Tadros.

Vestuário concentra quase metade das vendas

No Brasil, o carro-chefe das vendas associadas à data, o segmento de vestuário, calçados e acessórios deverá movimentar R$ 797 milhões, o equivalente a 44% do total. Em 2020, as lojas do ramo de vestuário amargaram perdas de 43% em relação à data de 2019. Destacam-se ainda os ramos de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 291,8 milhões), hiper e supermercados (R$ 204,1 milhões) e farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (R$ 168,6 milhões). Somente no primeiro segmento é esperada uma variação negativa em relação a 2019, de -1,3%.

Produtos têm maior alta desde 2017

Com a desvalorização cambial no primeiro trimestre deste ano, os produtos tipicamente mais demandados nesta época apresentam o maior aumento de preço (+3,9%) desde 2017. Destacam-se neste contexto as flores (+18,8%), joias e bijuterias (+17,6%) e os relógios de pulso (+10,3%). Em contrapartida, sete itens pesquisados deverão estar mais baratos do que no mesmo período do ano passado, com destaque para os serviços de hospedagem (-7,6%), livros (-5,8%) e artigos de maquiagem (-3,9%).

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