FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Confiança dos empresários do comércio aumentou em agosto

A reabertura do comércio e as expectativas futuras aumentaram um pouco a confiança dos empresários em Roraima. Segundo estudo feito pela Fecomércio-RR com base nos dados do Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (ICEC), elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em agosto o indicador atingiu valor de 78,4 pontos.

Para o assessor econômico da Fecomércio/RR, Fábio Martinez, “comparando com o mês de julho, houve um leve aumento na confiança do empresariado do comércio de 0,4%, contudo, permanecendo abaixo do nível de indiferença (100 pontos), o que demonstra que os empresários ainda estão pessimistas. Na comparação com o mesmo período em agosto de 2019, houve uma queda de 39,4%”, completou o economista.

Entres os índices que compões o ICEC, quatro deles apresentaram elevações na comparação com o mês anterior: expectativas para a economia brasileira (+13,0%), expectativa para a contratação de funcionários (+8,3%); expectativa para empresa (+6,4%); e situação atual do estoque (+5,2%).  Por outro lado, os índices relacionados a condição atual do empresário do comércio continuam registrando variações negativas, com uma retração média de 17,2%.

O índice varia entre 0 a 200 pontos, sendo que valores acima de 100 pontos demonstra otimismo dos empresários do comércio, enquanto valores abaixo de 100 pontos demostram pessimismo.

Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Roraima, Ademir dos Santos, “a elaboração de um plano para a reabertura do comércio de forma responsável em Boa Vista trouxe segurança e otimismo para os empresários. Foram quase 4 meses de portas fechadas e com a retomada da economia, a tendência é aumentar ainda mais a confiança dos empresários”, destaca o presidente.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que a retomada econômica do País ocorre de forma gradual, uma vez que a redução em praticamente todos os segmentos foi bastante intensa durante a pandemia do novo coronavírus. “Os indicadores de atividade dos principais setores da economia têm mostrado que o ‘fundo do poço’ dessa crise ficou mesmo em abril. Além disso, apesar das restrições que a covid-19 ainda impõe para as vendas físicas, o varejo tem viabilizado parte do faturamento pelo comércio eletrônico e outros canais digitais”, afirma Tadros, reforçando a importância da reabertura gradativa do comércio não essencial.

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