FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Vendas da Páscoa terão queda em 2020

Segundo a estimativa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Roraima, as vendas da Páscoa deste ano devem movimentar cerca de R$ 1,6 milhão. De acordo com o economista da Fecomércio-RR, Fábio Martinez, “em Roraima isso representa uma queda de aproximadamente R$ 1,4 milhão na comparação com o mesmo período do ano passado. A principal razão desta abrupta retração nas vedas é em virtude da crise econômica provocada pela pandemia de COVID-19, apresentando assim uma retração na intenção de consumo das famílias, principalmente de itens não essenciais, como é caso dos ovos de chocolate.”

A análise tem como base o estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mostra perdas diretas impostas ao comércio pela crise do coronavírus. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, reforçou que a Confederação enviou ao Governo Federal um documento com sugestões de medidas que possibilitam minimizar os impactos negativos da crise nas empresas, visando à manutenção dos empregos. “Com o impedimento da operação de estabelecimentos comerciais no País, é preciso dar às empresas as condições para que possam atravessar este difícil momento, mantendo seus negócios e preservando os empregos”, afirma Tadros. “A CNC vem cumprindo o seu papel de buscar e propor soluções para que os empresários possam enfrentar esta crise sem precedentes.”

PMC: ainda sem projeção anual

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de janeiro de 2020, divulgada na terça-feira (07/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,2% no volume de vendas do varejo em fevereiro, na comparação com janeiro – já computados os ajustes sazonais. No período analisado, entretanto, não houve registro de interrupção tão drástica das atividades comerciais como a que o setor tem experimentado desde o aumento no número de casos de coronavírus no Brasil. “Este, que foi o melhor resultado para meses de fevereiro desde 2016 (+1,6%), seguramente terá antecedido o pior resultado da série histórica desta pesquisa, iniciada há mais de vinte anos”, diz Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio.

Diante desse cenário, a CNC, assim como na última PMC, não apresentará projeções com base na pesquisa do IBGE, como faz normalmente.

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