A preservação do meio ambiente unida a sustentabilidade tem sido um dos pontos mais visados no momento, principalmente nos locais de trabalho. Substituir determinados tipos de produtos que podem ocasionar a depredação da natureza, por algo que possa ser mais duradouro, e que seja economicamente correto tem sido o investimento no ambiente de trabalho.
Pensando nessa situação, a Confederação Nacional do Comércio (CNC), enviou ao Estado, sua equipe técnica para capacitar, por meio do Ecos Programa de Sustentabilidade, os colaboradores do Sistema Fecomércio. O evento ocorreu na Casa do Comércio, sede da Federação de Bens, Serviços e Turismo de Roraima (Fecomércio-RR) e reuniu o grupo gestor das quatro instituições que compõe o Sistema, que se tornarão multiplicadores, para levar para os locais de trabalho as práticas saudáveis de sustentabilidade, com foco voltado ao social e econômico.
De acordo com o especialista Técnico da CNC, Alexandre Marcelo Santos, a sustentabilidade, é uma prática bastante utilizada por várias instituições do país, que segundo afirmou, mudou a forma de atividade, com mais conscientização e manos gastos. “É um programa que dá certo. Temos alguns exemplos de que a sustentabilidade no ambiente de trabalho, como por exemplo, a economia de papel, a substituição de copos descartáveis por fixos, a redução nos gastos com água e energia elétrica, entre outros fatores, tem mudado para melhor a condição de trabalho nos setores”, destacou.
Segundo o técnico, para que as questões que envolvam sustentabilidade só podem ser possíveis se for implantada de forma integrada. “A conscientização das pessoas é o principal fator para que o ambiente de trabalho mude as suas ações. Para isso, preparamos esses colaboradores no sentido de que sejam abastecidos com ferramentas para trabalhar como agentes multiplicadores, capacitando e conscientizando outras pessoas dentro das instituições que compõe a Fecomércio, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). Em alguns estados do país, a mudança de comportamento é bem visível, em que há uma preocupação maior no consumo dos recursos, na geração dos resíduos. Os colaboradores ficam mais atentos desde coisas diárias como gastos com copos descartáveis, energia elétrica, de papel e outros materiais desgastáveis”, explicou.
Para a especialista de sustentabilidade do Sesc nacional, Karina Amêndola, não adianta falar sobre sustentabilidade se não houver uma maior conscientização por parte das pessoas que compõe o ambiente de trabalho. “Essa nova forma de trabalhar deve ser vista com bastante interesse, coisa que ao longo dos anos vem dando certo. O programa Ecos, feito de forma integrada, vem trazendo resultados muito satisfatórios. A gente consegue potencializar essa modalidade sustentável quando se unem esforços, em um pequeno espaço de tempo, porém a conscientização só acontece por meio do engajamento das pessoas.
A gerente da Unidade Senac-AC, Socorro Lima Verde é uma das multiplicadoras que confirma a mudança de pensamento dos colaboradores, dentro do ambiente de trabalho, no que diz respeito a sustentabilidade. “Atualmente a preservação da natureza é um dos principais fatores mais divulgados no mundo, principalmente em nosso país. E nos que compomos o Norte do Brasil, temos uma responsabilidade ainda maior, por convivermos com a Floresta Amazônica que é rica em biodiversidade. Existem muitos casos, em que a conscientização deu certo, começando pelo ambiente de trabalho e sendo levado para casas as boas práticas de conscientização ambiental”, enfatizou.
Colaboradora local fala sobre conscientização ambiental
A coordenadora da Gestão de Pessoas do Sesc-RR, Vivian Roberta de Sousa afirma que há alguns anos, a instituição vem trabalhando com algumas práticas ambientais, como a troca de copos descartáveis pelos que são utilizados com material duradouro, conforme o Departamento Nacional do Sesc. Ela afirma que a capacitação do Programa Ecos vem a revitalizar ainda mais as boas práticas ambientais.
“O programa realmente dá certo, pois conseguimos reduzir custos, aprimoramos novas técnicas, como por exemplo, não utilizamos mais copos descartáveis, principalmente em nosso restaurante. É utilizado aquele de fácil higienização, preservando a natureza e reduzindo gastos”, finalizou.