Dia 15 de março é comemorado o Dia Mundial do Consumidor. Uma data criada em 1962, pelo presidente dos Estados Unidos John Kennedy, para dar proteção aos interesses dos consumidores americanos. 23 anos depois, em 1985, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor.
Além de garantir o direito de quem adquire um produto, bem ou serviço, o dia do consumidor é uma data para refletir também sobre o consumo consciente. A sustentabilidade social deve ser uma preocupação de todos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Ainda de acordo com o órgão federal, se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender as nossas necessidades de água, energia e alimentos.
Para a economia é bom estimular o consumo consciente. O economista da Fecomério-RR, Fábio Martinez destaca que, “pode até parecer um contrassenso o empresário do comércio estimular o consumo consciente. Mas para o setor, ter um consumidor consciente é bom para a economia local. No primeiro ponto, uma pessoa que não tem controle e gasta desenfreadamente, acaba se endividando e o nome fica sujo. Com isso, por conta da inadimplência ela fica impossibilitada de comprar a prazo, reduz o consumo no futuro e prejudica o empresário do comércio. No segundo ponto, é que quando a pessoa fica endividada ela tem um gasto extra que não estava no seu orçamento de juros e multas, isso acaba levando parte do dinheiro para as instituições financeiras e não para o comércio local, prejudicando ”.
Consumo consciente é o tipo de consumo que tem a atenção do cliente direcionada aos impactos socioambientais daquilo que compra.
Sustentabilidade social é o termo dado a um ramo da Sustentabilidade. Esta não se trata apenas de questões ambientais, mas também de questões econômicas e sociais. Tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de forma que as gerações passadas não usem todos os recursos disponíveis das gerações futuras.