FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Famílias estão menos endividadas do que há um ano

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela CNC, mostra que as famílias brasileiras começaram 2019 com menos dívidas do que em janeiro do ano passado

O percentual de famílias brasileiras que apresentam algum tipo de dívida registrou 60,1% em janeiro de 2019, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje, 5 de fevereiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse valor representa uma queda em relação aos 61,3% apurados no mesmo mês do ano passado.

O total de inadimplentes – os que possuem dívidas ou contas em atraso – também caiu em relação a janeiro de 2018, registrando 22,9% neste mês em comparação aos 25,0% do período anterior. Da mesma forma, também diminuiu o volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas, passando de 9,5% em janeiro de 2018 para 9,1% neste mês.

Qual a situação de Roraima?

A análise feita pelo economista da Fecomério-RR, com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), mostra que depois de três meses seguidos de alta o percentual de famílias endividadas em Roraima voltou a cair em janeiro deste ano.

Segundo Fábio Martinez, “comparando com o mês de dezembro a queda foi de 2,2 pontos percentuais, e em relação ao mês de janeiro de 2018 essa queda foi ainda mais acentuada, diminuindo 13,7 pontos percentuais. Em números absolutos existem 64.142 famílias endividadas em Roraima”.

Apesar da redução no número de famílias endividadas, é preocupante o aumento daquelas famílias que alegaram que não tem condições de pagar nenhuma de suas dívidas, esse percentual aumentou para 2,4%, maior índice desde janeiro de 2015. Ao todo existem 2.220 famílias roraimenses nesta situação.

Aumentou também o percentual de famílias com alguma conta em atraso, saindo de 38,2% em dezembro de 2018 para 38,6% em janeiro deste ano. Mas, ainda de acordo com o economista Fábio Martinez, “comparando com o mesmo período do ano passado, observa-se uma queda de 4,2 pontos percentuais”.

Dentre os principais tipos de dívida estão: Cartão de crédito (63,5%); carnê de lojas (19,6%); crédito pessoal (13,4%); crédito consignado (12,5%); financiamento de carro (12,0%).

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