FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Para Vice-presidente do Sindilojas-RR é imprescindível qualificação profissional

Mais conhecida pelo meio social como “Bia”, a empresaria Leoni Beatriz de Siqueira é atualmente a vice-presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens do Estado de Roraima (Sindilojas-RR) e também compõe a Diretoria Executiva da Fecomércio-RR. Natural de Santa Rosa-RS, mora em Roraima há 31 anos, porém há 29 anos atua no ramo de confecções, sendo 22 anos dedicados ao empresariado. Casada e mãe de quatro filhos, é formada em Pedagogia.    1 – O que a Senhora espera como ação do próximo governo, no tocante ao incentivo para que haja maior competitividade empresarial? Resposta: O valor dos impostos deve ser diminuído facilitando a atuação empresarial. Porém o governo deveria dar mais incentivo aos empreendedores locais, ao invés das empresas de fora, pois tudo que se é comercializado é investido em nosso estado, bem como somos responsáveis pela geração de emprego e renda local, ao contrário das que vem de outras localidades do país, que levam os recursos para suas federações de origem. 2 – O que a senhora acredita ser prioridade do novo governo, no que diz respeito ao fortalecimento da economia local?Resposta: Além da saúde, segurança e infraestrutura, o governo também deveria dar prioridade à atividade empresarial em nosso estado, pois somos responsáveis pela movimentação econômica local. Como disse anteriormente, a diminuição no valor dos impostos, as facilidades para que o empresário tenha acesso às linhas de créditos, devem ser atendidas, independentemente do tamanho do empreendimento.  3 – Quais seriam os investimentos de infraestrutura e logística que o governo eleito poderia fazer pela classe empresarial local?Resposta: Não vejo tanto problema com relação a estrutura das estradas, porém seria necessário que o governo nos desse mais opções via aérea, pois muitas vezes acabamos sendo prejudicados pelo atraso na vinda das mercadorias, que consequentemente ainda sofrem por questões burocráticas, no que diz respeito ao setor alfandegário. Com isso, acabamos pagando muito caro pelo frete, entre outros impostos. É importante também que tenhamos uma energia elétrica confiável, pois infelizmente ainda é um dos empecilhos para a vinda de indústrias. Infelizmente o empresário local, como toda a população vive a mercê da boa vontade política da Venezuela, porém não sabemos até quando.    4 – O que o governo deveria fazer para facilitar a vida da classe empresarial, principalmente os que estão iniciando seus trabalhos no ramo.Reposta: É necessário que haja maior agilidade na abertura das empresas, sem muita burocracia. Desta forma, o governo dá mais incentivo para que o futuro empresário atue no mercado. A qualificação profissional também é imprescindível neste quesito, pois o empreendedor precisa ter maior conhecimento de mercado e verificar principalmente se o produto que irá apresentar será consumido pelo público local. As linhas de créditos para que o empresário comece o seu negócio também são importantes, mas é necessário que haja programas viáveis com juros baixos e facilidades para que possam atuar no comércio local.    5 – Roraima está situado em uma tríplice fronteira, com a Venezuela e a Guiana Inglesa. O que a senhora acredita ser importante para que haja um maior intercâmbio comercial entre esses países e o Brasil?Resposta: Para que tenhamos um excelente intercâmbio comercial entre esses países, é necessário que ter estradas em prefeito estado, mas para isso é importante que as autoridades políticas das nações envolvidas tenham vontade de fazer. Infelizmente a crise na Venezuela ainda nos impede de realizar uma atividade comercial, mas vejo a Guiana com bons olhos, pois lá é a promessa que temos para sermos bem sucedidos nas exportações dos nossos produtos, principalmente os do setor primário. Mas torno a dizer que essa situação só pode ser resolvida se tiver vontade política.

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