FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE RORAIMA

Financiamento é uma das principais dívidas das famílias em Roraima

 Pesquisa de fevereiro mostra que o financiamento da casa própria é a terceira principal dívida das famílias roraimenses. 

O cartão de crédito e o parcelamento de carnês em lojas continuam sendo as principais despesas das famílias em Roraima. Mas, 16,4% das pessoas informaram que o financiamento do imóvel compromete a renda mensal. 

Os dados são da PEIC – a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Fecomércio/RR. O estudo da CNC – Confederação Nacional do Comércio, revela ainda que 78,6% das famílias roraimenses tinham algum tipo de dívida em fevereiro de 2021. 

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os indicadores vêm confirmando o que foi observado nos últimos meses, mas ainda é cedo para uma avaliação concreta do orçamento dos brasileiros em 2021. “Vimos que não houve uma explosão de inadimplência até fevereiro deste ano, mesmo com mais famílias endividadas, mas o agravamento da crise sanitária e a demora da vacinação ainda vão desafiar a economia do País, principalmente neste primeiro trimestre. Ao mesmo tempo em que as condições de crédito podem funcionar para a recomposição de renda, o impacto da crise no mercado de trabalho deve impor maior rigor às famílias na hora de consumir”, afirma Tadros.

O economista da Fecomércio/RR, Fábio Martinez, destaca que apesar do número de endividados ser alto, houve uma redução de 1% em relação a janeiro deste ano. “Após seis meses seguidos de aumento o número de endividados voltou a cair em Roraima, o que é uma boa notícia. Mas, se a gente pegar os números dessa mesma pesquisa em 2020 percebemos que teve um aumento de 30% no número de pessoas com dívidas que comprometem o salário no fim do mês”. 

As dívidas comprometem em torno de 29,3% da renda das famílias roraimenses e se estendem, em média, por 7,1 meses. Deve-se salientar que uma mesma família pode ter mais de tipo de dívida, portanto, o somatório dos percentuais sempre será maior que 100%.  

O número de famílias com contas em atraso caiu pelo terceiro mês seguido, ficando em 33,0%. Também houve queda no número famílias sem condições de pagar as dívidas, ficando em 8,1%, sendo a quinta queda seguida

Facebook
Twitter
Email
Imprimir