Uma data que não passa em branco. No dia 8 de março, as mulheres recebem presentes, flores, um carinho especial e quem se anima com essa atitude dos consumidores é o setor do comércio e serviços.
Em Roraima, as mulheres representam 43% da população economicamente ativa. Para o economista da Fecomércio-RR, Fábio Martinez, “apesar de não ser considerada uma das principais datas para o comércio, ainda assim é uma comemoração que estimula as vendas aumentando os lucros de algumas atividades especificas da econômica, gerando receitas significativas para as atividades de floriculturas, restaurantes, perfumaria, vestimentas e cosméticos. Essas vendas geram um alívio financeiros para os empresários destes segmentos, ainda mais no primeiro trimestre do ano, que costuma ser de pouco fluxo de vendas”.
Como o economista destacou, as vendas segmentadas são os que mais se destacam. As lojas de vestuários em Boa Vista apostam nas promoções para atrair os clientes. Segundo o Sindicato dos Lojistas do Estado de Roraima o aumento pela procura de roupas este ano deve chegar a 15%.
O setor de serviços também registra aumento e o Sindicato dos Bares e Restaurantes espera um movimento maior nesta sexta-feira, dia 8 de março. “É um dia importante. Uma data especial e as mulheres, sejam elas filhas, sogras, mães, empresárias, merecem momentos especiais. O setor de restaurantes sempre registra um aumento nesse dia e este ano não deve ser diferente”, afirma Tereza Mota, presidente do Sindicato.
Aproveitando essa data especial, o Presidente do Sistema Fecomércio em Roraima, Ademir dos Santos, parabeniza todas as mulheres que trabalham e contribuem diariamente para desenvolver o setor do comércio de bens, serviços e turismo. Setores que movimentam a economia e são responsáveis pelo crescimento social e econômico de Roraima.
Sobre a data
O Dia Internacional da Mulher é comemorado em homenagem às operárias de uma fábrica de tecidos no Estado de Nova Iorque (Estados Unidos), que no dia 08 de março de 1857 realizaram uma greve reivindicando melhores condições de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, trancou as trabalhadoras dentro da fábrica e ateou fogo. Cerca de 130 trabalhadoras acabaram mortas.
No ano de 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).