O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 3,2% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, e 10,3% na comparação com o mesmo mês de 2018, alcançando 124,9 pontos, ou seja, acima da zona de satisfação da pesquisa, produzida mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Para o economista da Fecomércio/RR, Fábio Martinez, “este crescimento no mês de fevereiro está ligado, principalmente, a uma percepção melhor da condição atual da economia, do setor de comércio e das empresas, o que mostra que para o empresariado do comércio as condições atuais melhoraram em média 12,4% comparando com janeiro”.
Em relação as perspectivas futuras, os empresários continuam bastante confiantes quanto expectativas para a economia brasileira, para o setor do comércio e para a suas empresas, com índice médio de confiança de 176,6 pontos, numa escala que vai de 0 a 200 pontos.
Investimentos: contratações estão no radar de 72,8%
dos empresários
A alta de 1,9% no subíndice que mede as intenções de investimento (IIEC) em
fevereiro, na comparação com janeiro, foi impulsionada pelo aumento das
intenções de contratação no comércio (+2,5%). No segundo mês do ano, 72,8% dos
entrevistados declararam estar propensos a contratar mais funcionários nos
próximos meses. Esse é o maior percentual de intenções de contratação para
meses de fevereiro da série histórica da pesquisa iniciada em 2011. Para 2019,
a CNC projeta novo saldo positivo de 102,0 mil vagas.
Sobre o índice: O Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (ICEC) é um indicador elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mostra o grau de confiança dos empresariados do comércio. Este indicador varia de 0 a 200, tendo 100 como o nível de indiferença, ou seja, quando o valor do índice for superior a 100 mostra que os empresários estão otimistas, caso seja inferior mostra um pessimismo dos mesmos.
O indicador é composto por 3 índices: I) Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio; II) Índice de Expectativa do Empresário do Comércio; e III) Índice de Investimento do Empresário do Comércio.